Você já imaginou usar um sapato feito com pele humana?
Acredite se quiser, mas isso já aconteceu, e não foi apenas sapatos, vários outros objetos foram criados com a pele humana.
Confira agora 10 coisas que já foram feitas com a pele humana:
TAMBOR
Um
comandante militar do século XV, Jan Ziska, que liderou batalhas
sangrentas na Áustria e Morávia, foi acometido pela praga depois de
várias guerras. Quando estava em seu leito de morte, ele ordenou que a
pele de seu corpo deveria ser retirada, curada e esticada sobre um
tambor para ele continuar aterrorizando o inimigo no campo de batalha
com a sua bravura.
COLETE
Durante
o Reinado do Terror na França do século XVIII, Saint-Just cresceu para
se tornar um líder político e cruel comandante militar. Há uma história
de que Saint-Just estava dando umas investidas em uma bela mulher, mas
foi completamente desprezado. Em um dia de fúria, ele prendeu e matou a
dama, sendo que a pele da moça foi removida por um cirurgião, curada e
transformada em um belo colete da moda, que ele usava todos os dias.
Porta-charutos
Henri
Pranzini, um criminoso assassino francês, do final do século XIX, teve
um julgamento que causou sensação em todo o mundo e terminou os seus
dias na guilhotina. Dizem que os pedaços de seu corpo foram vendidos
para colecionadores ávidos por um tiquinho do assassino infame. Alguns
documentos dizem que um membro da polícia secreta pegou alguns pedaços
de pele de Pranzini para fazer um porta-charutos.
Livro
Hoje
presente na coleção da biblioteca Athenaeum de Boston, há um exemplar
chamado “Hic Liber Waltonis Cute Est Compactus” (Este livro é
encadernado com pele de Walton). George Walton era um famoso assaltante
do século XIX, que morreu de tuberculose na prisão em 1837. Antes disso,
ele pediu que, após seu último suspiro, sua pele fosse removida e usada
para encapar um volume de sua autobiografia, que seria apresentada a
John Fenno, uma ex-vítima de roubo que teria bravamente sobrevivido após
ter sido baleada. O livro permaneceu na família de Fenno até ser doado à
biblioteca.
Porta-Cartão
Dois
assassinos do século XIX, William Burke e William Hare, mataram 17
pessoas em Edimburgo, na Escócia, e venderam seus corpos para um médico
para fins de dissecção. Burke foi condenado e enforcado. Porém, assim
como aconteceu com as suas vítimas, o seu corpo foi dissecado e algumas
partes serviram para fazer alguns objetos. Entre os itens estão um livro
de bolso e um porta-cartão de visita muito elegante, que foi feito a
partir da pele de sua mão esquerda. O objeto está em exposição no Centro
de Informação da Polícia Royal Mile, de Edimburgo.
Carteira
Em
Morristown, New Jersey, em 1833, o imigrante francês Antoine LeBlanc
espancou três pessoas até a morte e roubou vários de seus pertences. Ele
foi preso, condenado e sentenciado à forca. O juiz também ordenou que o
corpo do assassino fosse dissecado.Segundo relatos, a pele foi curtida e
usada para a produção de carteiras e bolsas. Outras tiras da pele foram
assinadas pelo xerife Ludlow (o homem que capturou LeBlanc) e vendidas
como lembranças para curiosos.
Bota
Em
1876, o Sr. Mahrenholz, um sapateiro de Nova York que gostava de
experimentar diversos tipos de couro, obteve a pele da barriga, costas e
nádegas de dois idosos não identificados. Eles haviam morrido e sido
dissecados. Depois de curtir os pedaços de pele, o sapateiro fez uma
bota e enviou para o Instituto Smithsonian, em Washington, onde ela
permanece até hoje.
Chinelos
Por
volta de 1633, o rei francês Luís XIII fundou o Cabinet du Roi, um
museu privado ou gabinete de curiosidades no Palácio de Versalhes,
contendo alguns itens interessantes. No final do século 18, um cirurgião
de Paris, Pierre Sue, doou um par de chinelos feitos de pele humana
para o Cabinet.
Sapatos femininos
Hermann
Boerhaave, um famoso médico holandês e botânico em Leyden, do início do
século 18, era dono de uma coleção particular de curiosidades,
incluindo o que foi relatado como um par de sapatos femininos feito de
couro obtido a partir da pele de um criminoso executado. Além disso, os
modelos tinham um detalhe bizarro: os mamilos do “doador” da pele foram
aplicados como principais detalhes na parte de cima.
De tudo um pouco
Durante
a Revolução Francesa, alguém notou que um recurso potencialmente
valioso estava sendo desperdiçado: os corpos de pessoas executadas pela
guilhotina. Com isso, a Comissão de Segurança Pública deu permissão para
usar um castelo nos arredores de Paris como um curtume para processar
couro de pele humana. Na época, um grande número de cavalheiros usavam
calças e botas feitas a partir do produto, que era dito como flexível e
de alta qualidade.
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