![](http://www.jornalciencia.com/images/Fotos/2012/Maio/MeioAmbiente/Diversos/supervulcao.jpg)
Os
supervulcões podem ter erupções monstruosas, nunca presenciadas por
seres humanos modernos. Seu poder de destruição é inacreditável e agora
os cientistas calculam que podemos estar sob a ameaça mortal muito antes
do que imaginávamos.
A
notícia é particularmente ruim para os Estados Unidos, onde um
supervulcão é dito como latente debaixo do Parque Nacional de
Yellowstone. Se ele entrar em erupção, dois terços do país ficariam
completamente inabitáveis.
Os
especialistas estimavam que supervulcões entram em erupção com acúmulo
de magma de milhares de anos, mas novas pesquisas demonstram que isso
pode ocorrem em algumas centenas.
Supervulcões
são alimentados por “piscinas” gigantescas de magma no subsolo.
Geólogos calculavam que erupções de tamanha magnitude só ocorreriam
entre 100.000 e 200.000 anos, onde uma dessas “piscinas” conseguiria
criar pressão suficiente para provocar uma explosão.
![Parque Nacional de Yellowstone. Foto: Reprodução/Internet](http://www.jornalciencia.com/images/Fotos/2012/Maio/MeioAmbiente/Diversos/yellowstone.jpg)
Parque Nacional de Yellowstone. Foto: Reprodução/Internet
Uma
região de Yelowstone conhecida como parque Wyoming repousa em cima de
uma gigantesca quantidade de rocha derretida a partir 640 km abaixo da
superfície, subindo até 48 km, onde se estende no assoalho subterrâneo,
ampliando sua extensão para incríveis 300 km de diâmetro.
Porções de magna podem, ocasionalmente, sofrer pressão e subir ainda mais em um local conhecido como Caldeira de Yellowstone.
Assemelhando-se
com a tampa de uma panela, uma das crateras foi formada há 600.000
anos. Os cientistas acreditam que o supervulcão americano tenha entrado
em erupção 3 vezes nos últimos 2 milhões de anos e estimam que isso
possa ocorrer novamente em breve.
Se
o supervulcão de Yellowstone entrar em erupção, a explosão será 1.000
vezes mais potente que a ocorrida em 1980 no Monte Santa Helena.
![Imagem de satélite da cratera do Monte Santa Helena. Foto: Reprodução/Google Maps](http://www.jornalciencia.com/images/Fotos/2012/Maio/MeioAmbiente/Diversos/monte.jpg)
Imagem de satélite da cratera do Monte Santa Helena. Foto: Reprodução/Google Maps
Várias linhas independentes de pesquisa indicam que esta explosão na Califórnia cobriu 50% da América do Norte com cinzas.
“O
fato de que o processo de formação do corpo de magma ocorre em tempos
históricos, em vez do tempo geológico, muda completamente à natureza do
problema”, comentou o pesquisador ao portal britânicoDailyMail.O cientista Dr. Guilherme Gualda, da Vanderbilt University em Nashville, EUA, disse: “Nosso estudo sugere que essas piscinas de magma não podem existir por muito tempo sem que ocorra erupção”.
Ele
ainda salientou que regiões no planeta como Yellowstone devem ser
monitoradas regularmente para fornecer alerta global de uma erupção
inacreditavelmente catastrófica.
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